terça-feira, 7 de julho de 2009

A noite anterior foi complicada, tive problemas para dormir, e já que minha insônia deixava claro que essa noite não seria das melhores levantei e caminhei até a sala.
Liguei a TV fiquei teclando o controle remoto em busca de qualquer coisa que pudesse prender minha atenção e quem sabe me deixar sonolento o bastante para voltar a minha cama. Minha busca por uma programação descente já havia deixado de existir, parei em algum desses programas de venda de artigos inúteis onde se encontra das coisas mais estranhas possíveis e que você nunca irá usar, por isso são tão inúteis, fiquei mais uns cinco minutos vendo a moça da TV tentar me convencer que eu precisava de uma escada que se transforma em outras dez, algo tipo transformes, e que isso mudaria minha vida. O legal nesses programas é que eles sempre mostram alguém com uma necessidade quase emergencial de se colocar um quadro na parede, e para tal tarefa a tal escada “Transformer” que o camarada do anuncio deixa debaixo da cama é utilizada. Fiquei me perguntando: - Por que alguém deixaria uma escada debaixo da cama, qual a real necessidade de se ter uma escada que se dobra e se transforma em dez modelos diferentes em baixo da cama? Com isso conclui que era necessário mudar de canal.

A programação da TV na madrugada é tão ruim quanto em qualquer outro horário, uma coleção de filmes ruins, e toda a sorte de programas sem a menor condição de se assistir. Acendi um cigarro, procurei na minha estante algum CD que pudesse amenizar o tédio que já dominava minha madrugada e fazia de minha insônia minha companheira para mais um trago. Na busca pelo CD me deparei com uma garrafa de vinho Chileno que há tempos tento encontrar um motivo para beber, pois bem, encontrei um motivo.
Alguns tragos no cigarro, e outros no vinho, seguido ao som do Lobão... e, nada de sono.

A madrugada pareceu mais longa dessa vez.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

...e a cidade que tem braços abertos num cartão postal, com os punhos fechados na vida real...



"...Cidade do Rio de Janeiro, Zona sul, garota de Ipanema. Você quer morar lá. Tem money? Não. Então, não pode não..."







O fim de semana passou; Passou também minha vontade de conhecer o Cristo Redentor na cidade do Rio de Janeiro. Eis então que levo em ombros, ombros cansados, minha mochila, meu par de amigos e minha namorada e vou me aventurar em terra brasilis na chamada cidade maravilhosa.

Ao chegar em terras carioca, velha capital de nosso tão querido Brasil fomos recepcionados por alegres moças que despacham sua bagagem. Todas elas sorridentes e brincalhonas. Adoraram o comentário de que minha bagagem havia sido extraviada para o Acre. Mas, não foi.
A poucos instantes no Rio de Janeiro já fomos gentilmente atendidos pelo serviço de TAXI, onde quem nos levaria seria o gentil e não tão fã de Copacabana Sr. Gilmar.

Entenda, Gilmar era nosso motorista de TAXI, o primeiro deles, a nos atender e fazer os comentários que todo turista gostaria de ouvir estando em terras nunca antes visitadas, pelo menos para passeio. Certamente que nossa preocupação era com nossa segurança e logo nos informamos com o Sr. Gilmar sobre a segurança no RJ. Segundo nosso entusiasmado motorista, o RJ assim como qualquer outra grande cidade sofre de uma criminalidade, uma criminalidade exposta pela mídia marrom que "queima o filme" dessas cidades. Em nosso percurso nos deparamos com um placa que deveria informar alguma coisa, mas estava com uma coloração avermelhada, onde, logo pensamos: - Esfregaram alguém nesta placa. Não deveria ser isso, mas sabe como é, a visão de que o RJ é uma terra de bárbaros ainda tatuada em nossa mente, graças aos enfoques globais que poluem nossa visão nos fizeram temer ao ver a imagem. Seguindo nosso caminho até a uma das praias mais famosas do mundo "assim dizia o site do hotel que ficaríamos" chegamos a Copacabana. E claro nossa curiosidade de turista paulista não poderia sair sem perguntar: - Seu Gilmar, aqui é bom? E recebemos um; - Err, Err... é bom, mas não é o lugar mais bonito, tem muita garota de programa, é um antro de prostituição. Logo eu e meu inseparável amigo Leandro nos sentimos em casa. Nossas respectivas companheiras não devem ter gostado muito.

Mesmo Copacabana sendo um "antro de prostituição" algo que logo notaríamos, não teve problema algum em nos hospedar no Hotel A Temporada.
Entenda o Hotel A Temporada não tem nenhuma placa avisando que ele é um Hotel ou mesmo pousada. Ele simplesmente é um prédio de apartamentos onde residem algumas pessoas, e os quartos vagos são utilizados para suprir as necessidades de turistas sem grana como nós que gostaríamos de ficar em Copacabana, digo, uma das melhores praias do mundo.
O Hotel de fato tinha outro nome, condomínio "não lembro o que", mas de todo modo para nós era um Hotel, o Hotel A Temporada.

Já confortavelmente instalados em nossos quartos, trocamos de roupa e fomos nos aventurar pelo bairro, conhecer o povoado, os bares, restaurantes, enfim as coisas que o site do Hotel A Temporada dizia ter por perto. Paramos em um restaurante onde logo fomos muito bem atendidos pelo também gentil Sr. Geraldinho que nos ofertou a carta do restaurante.
Entenda, como bom homem e decido que sou não fiquei fazendo graça e logo fiz o meu pedido: - Eu vou querer esse aqui (esse aqui era o prato que tinha arroz um bife e batatas fritas) e uma Heineken (cerveja amarga de garrafa verde) para fazer média claro. No entanto meu sagaz companheiro achou que o dito restaurante monta os pratos como se monta as peças "LEGO" e foi pedindo um prato que o Sr. Geraldinho já não tão gentil demorou a entender.
Entenda, meu sagaz amigo queria frango a parmegiana e purê de batatas, porém, levou mais de 15 minutos para eles chegarem a uma conclusão.

Bem alimentados, digamos que não tão bem assim, porém já de estomago forrado como diz minha mãe, ficamos de bate papo e observando. Observamos que o bar estava tomado por garotas com corpos à mostra e bem sensuais. Não creio que elas estavam vindas da missa. Poucos instantes depois, e foram poucos mesmo, já havia um numero bem maior de garotas simpáticas no restaurante e alguns senhores bem afoitos em busca de carinho e atenção. Creio que boa parte deles eram estrangeiros, e os poucos brasileiros certamente estavam em algum congresso, pelo menos deve ter sido isso que eles devem ter dito a suas senhoras.

Saímos do restaurante e fomos caminhar por Copacabana, digo, uma das melhores praias do mundo. Eis que ao caminharmos em busca de um supermercado fomos abruptamente parados por um gentil Taxista que quase jogou seu carro no meio da calçada para dizer que meu inestimável amigo era o ET, sim, aquele mesmo, aquele rapaz pequenino desprovido de beleza externa. Isso veio até a chatear meu já inconsolado amigo pelo menos até chegarmos ao supermercado aonde ele viria, a saber, que tinha um filho de 15 anos e meio metro de altura.

Entenda a cidade do RJ de fato é maravilhosa e sua paisagem realmente fascina, no entanto a discrepância social é enorme. Enquanto por um lado estamos em uma das melhores praias do mundo, por outro convivemos com o lado mais pobre e sombrio da cidade. Fomos abordados por um jovem rapaz que nos pediu um pequeno montante para que possamos auxiliá-lo na compra de comida para sua família.

Entenda, não damos dinheiro pra ninguém, logo meu benfeitor amigo se propôs a comprar leite para o garoto. Este ficou a todo instante atrás de meu já emputecido, porém benéfico amigo, até que comprássemos o leite e algo que não me lembro o nome, mas deve ser pra fazer mingau. Despedimos-nos do até então filho de meu procriador amigo e seguimos de volta ao Hotel para nossa primeira noite em terras carioca.
Amanha continuo com as aventuras de quatro amigos em terras cariocas.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Ontem eu resolvi sair um pouco ver pessoas diferentes ouvir boa musica e bater papo.
Falhei miseravelmente. Claro que eu sai, porém, não vi pessoas diferentes. Bem, diferentes elas eram, mas já são velhos conhecidos das noites paulistanas, digo, Andreenses. Um corte de cabelo, uma roupa, uma falta de roupa ( e estava frio), alguns dreeds, maconha e blues... Para alguns isso pode parecer diferente, mas para mim é corriqueiro. Mas tinha boa musica, uma banda excepcional (não tinha nenhum garato ou garota autista) um blues rasgado, um gaitista meio donzela porém, muito bom. Bate papo, confissões de adolescentes, cerveja, eu já falei da banda? Enfim a banda era muito boa. Eu falhei miseravelmente pois queria algo a mais queria um UP na minha noite fria. É sempre bom encontrar as pessoas que você conhece, mas eu preciso de mais, eu preciso ouvir outras historias, preciso que alguém me conte a historia de sua vida. Eu sou viciado em historias alheias, mesmo aquelas sem emoção alguma. Tomei minha cerveja me despedi dos amigos. Fiquei frustrado pois precisava de um tcham na noite. De repente meu telefone tocou... toque do meu celular "HOLE - VIOLET" Alo? Baby? ... Sim, sou eu no que posso lhe ajudar?... E aeee cara vamos tomar uma? Ééééé?!?! com quem estou falando? Ow véio, sou eu o Marcelo... Ahhhh e aeeee Marcelo seu filho de uma puta (quem diabos é Marcelo?)... Então véio to zuado... Acabei de vir de um show fodastico. Já sai de lá um pouco ruim. Fica assim, tu conhece o Black Label? ... Hmmm Black Label? É um bar?... É um PUB!!! Enfim, fica na rua que da final com a Av. Portugal... Lá na dos postos? ... Ahhhh sei, sei.... (sabe porra nenhuma)... Então cara, eu fico por lá nas Sextas... Vai pra lá e podemos tomar um chopp gelado... ...Legal Baby!!! Então eu apareço lá... Não garanto nesta sexta. Mas eu ligo para confirmar... ... Então ta Marcelo (quem diabos é Marcelo?) vou ficar esperando. Um forte abraço e manda lembrança pra galera (quem diabos é Marcelo e pra quem eu estou mando lembrança?) Valeuuu Baby! Até mais cara! ...

E vem aquela sensação... Quem diabos é Marcelo???

Fui dormi e fiquei com minha própria historia... A historia de que pessoas me conhecem e eu nem faço idéia de quem são elas... É fato que eu abusei de muitas coisas no passado. Mas estes lapsos de memória são terríveis... Será que tudo que eu usei esta fazendo efeito agora? Bem, por garantia vou marcar o nome de vocês amigos em um papel e colocar alguma coisa para ajudar a lembrar, algo tipo cadastro de senha, digite algo para facilitar a lembrar da senha... O negocio vai ser se eu esquecer onde coloquei o papel...

Fica assim, se por algum motivo eu não lembrar quem é você não me leve a mal... Eu simplesmente ando meio desligado... Qualquer dia esqueço o nome de minha mãe, namorada, filhos (puta que pariu!!! eu não tenho filhos)... Maldito dia que fui para Woodstock (hei?! eu não fui para Woodstock!!!)

(como diria a Ema) Fica a dica: Não abuse das coisas, ... se puder não use... se usar use com parcimônia... Ah e não me chame!

Abraços

segunda-feira, 28 de abril de 2008

asshole

O meu dói última e constantemente. Há um mês resolvi comprar uma bicicleta e há um mês vou e volto do trabalho com ela. Nos dois primeiros dias, achei que fosse morrer de dor na coxa e, é claro, no dito cujo, mas acostumei, meu corpo acostumou e está tudo bem agora.
Uma alegria imensa notar no fim do mês que recuperei metade do dinheiro investido na magrela, que chego em 20 e poucos minutos à escola, que minha perna está ficando dura (:D) - porém, não emagreci nenhum grama, já que como com a mesma voracidade que pedalo na subida (:/).
Mas o que me deixa impressionada, o que eu passei a reparar nesses últimos 30 dias, é como nós, ciclistas urbanos, somos desprivilegiados. Não há lugar na Terra para nós: a calçada é para pedestres, a rua, para os motoristas solitários, enervados, egoístas e ignorantes (em uma generalização injusta, eu sei). E as ciclovias? Elas estão em Santos, nas avenidas praianas, quando muito, aqui na área do Grande ABC, dentro e ao redor de parques. E o que eu vou fazer com essas ciclovias? Infelizmente meu trabalho não se constitui em pedalar ao redor de áreas verdes por 4 ou 6 horas diárias.
Outra coisa que me ocorreu, é que agora eu peguei um pouco daquele espírito do motorista comum, que, após a aquisição de seu veículo, não tem coragem de ir a lugar algum somente com os próprios pés. Confesso... vou ao médico, à padaria, à casa da amiga, à banca de jornal só de bicicleta. Porém, além do meu suor, não emito nenhuma substância nojenta prejudicial ao ar, ao meio-ambiente, à minha saúde e à dos outros. E apesar de estar colaborando para com o esvaziamento do trânsito caótico, com a super lotação dos ônibus e com essa parada ambiental, não há lugares para estacionar este meio de transporte. Já prendi minha bicicleta no corrimão do consultório médico, no portão do laboratório, na grade de proteção do gás... enfim... lugares tão alternativos quanto o transporte.
Esse relato foi só por puro desbafo... Não vou lançar campanha para os meus leitores assíduos (hahahahahahahaha), mesmo porque não é todo mundo que está a fim de ser legal (=]) às custas de alguns gotejos sudoríparos pelo corpo. Só quero que vocês, motoristas, sejam mais compreensivos com os ciclistas que vocês acham que atrapalham sua vez de passar. Raciocinem: uma bicicleta é um carro a menos na sua frente.


E eu prefiro ter dor no asshole a ser um.

*asshole = 1. buraco do ânus, vulgo "cu". 2. indivíduo que usa seu carro para locomoção única e exclusiva dele mesmo. O carro tem lugar para 5 pessoas, mas dar carona é perigoso e hoje em dia não se conhece mais os vizinhos. [ah... fazer o que? é a vida!] ¬¬

segunda-feira, 21 de abril de 2008

cópia e inspiração II

"A dor começa na compreensão.
Não acredito que existam ações sem conseqüências.
Nem sempre conseguimos controlar nossos pensamentos, mas a questão é: por que controlá-los? Nunca fui a favor de controle.
É difícil entender alguém incapaz de pedir aquilo que mais quer no mundo.
Não sei mais o que sinto."

Mary Reilly

Ouvi dizer que sou intenso, romântico, louco, idealista, egoísta. Mas quem está frente a mim só vê uma faceta minha - há quem veja três ou mais, porque a este, a este mostro-me crua. Mas conhecer-me por inteiro, isso nem eu o sou capaz. Ao menos por ora.

Senti raiva de ti pois mostrou-me o que eu por mim mesmo já sabia, e admitir que essa dor é barata dói-me novamente. Por dar-me um tapa na cara porque isto é real, amo-te.
A compreensão começa na dor.


Mais uma vez a você, Personal White Rabbit.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

sincronia vital

"Algo, alguém, algum espírito nos perseguia, a todos nós, através do deserto da vida, e estava determinado a nos apanhar antes que alcançássemos o paraíso.
Naturalmente, agora que reflito sobre isso, trata-se apenas da morte: a morte
vai nos surpreender antes do paraíso. A única coisa pela qual ansiamos em nossos
dias de vida, e que nos faz gemer e suspirar e nos submetermos a todos os tipos
de náuseas singelas, é a lembrança de uma alegria perdida que provavelmente foi
experimentada no útero e que somente poderá ser reproduzida (apesar de odiarmos admitir isso) na morte."

Jack Kerouc - On the Road

Há momentos na vida que parece estarmos só deixando as horas passarem, esperando por algo maior, por um instante de felicidade. A sensação de ser apenas um espectro, escorregando pelos vãos das vidas alheias, um mero coadjuvante das histórias de outrem. Nesses momentos, olhamo-nos ao espelho por segundos e não nos reconhecemos e perguntamos para a imagem refletida: 'Quem é você? Meu Deus... sou eu! Por que sou desse jeito?' Quanto mais observamos os pequenos detalhes de nossa face, menos nos parece possível fazer parte daquele corpo. Se lembramos do que fazemos no dia-a-dia, cada vez mais estranho nos tornamos.

Foi em uma dessas viajadas através do espelho que notei, então, que cada mínima atitude tomada influencia na construção do "eu". Estamos em constante modificação, alterando também o rumo da vida de pessoas de quem nem temos noção que possam existir, que por sua vez terão uma reação que nos atingirá direta ou indiretamente, para o bem ou para o mal, imediatamente ou a longo prazo. Ao mesmo tempo que nada está sob o controle de ninguém (porque, por exemplo, mesmo quando acreditamos agir de boa-fé, nossas intenções podem ser interpretadas como vis aos olhos de terceiros), certas coisas acontecem com uma sincronicidade surpreendente e desencadeiam fatos que em instantes mudam nosso rumo drasticamente. Pessoas que sempre estiveram alí, num relance passam a fazer parte de nossa vida, pessoas com as quais mantínhamos conversas supérfluas mostram-se conectados a nós de uma forma que antes não notávamos. Histórias que ouvíamos sem cessar, em dado momento, quando prestamos atenção, parecem contar nossa própria trajetória. Músicas que outrora passavam despercebidas, são tocadas no instante em que procuramos a resposta para algo e então começam a fazer todo o sentido. E se olharmos para trás para tentar vermos como éramos há eras, dividiremos as lembranças em nostalgias e vergonhas. Lembrar do conforto de ser carregado no colo do pai ou de como era receber um beijo de boa noite da mãe enquanto fingia dormir traz lágrimas saudosas, ao passo que chegamos a levar as mãos ao rosto quando recordamos quão ridiculamente nos comportávamos frente aos primeiros amores (e às vezes ainda o fazemos) ou como éramos estúpidos covardes (ou ainda os somos). Entretanto, é a soma de cada uma dessas ações ou inações que fazem de nós as pessoas que somos neste segundo. Sim, estou repetindo-me. É que voltar ao passado faz lembrar também que estamos envelhecendo. Porque ao viver no "piloto automático", não reparamos que o passar do tempo deixa mais do que memórias: deixa marcas, rugas, expressões cada vez mais cansadas, paredes descascadas, cores opacas, chinelos gastos. E reafirma a certeza de que mais dia, menos dia, desapareceremos por completo, sem saber para onde iremos nem o quanto influenciamos no curso da história.

"It seems so unfair

I want to cry"

Cemetry Gates - The Smiths

O Canalha.



Eu tenho a natureza ruim...

Me valho de técnicas de persuasão e sedução questionáveis.

Consigo o que quero sem me importar quem perde, quem sai ferido.

Atropelo sentimentos e não levo em consideração nada tudo é um simples acaso para mim.

Faço disso meus faz de contas. Defendo veementemente a moral e os bons costumes apenas para ser politicamente correto. Enquanto na verdade defeco minhas canalhices pelo mundo a fora.

Ludibrio pessoas, aproveito-me de situações, crio cenários e personagens com o único intuito...

Satisfazer minha gana por volúpias e contravenções, sou um devasso, um canalha.


Sou tão bom com as pessoas que estão próximas a mim como um predador é bom com sua presa. Eh assim, tudo é uma presa à ser abatida. E ao fim sou o que nunca quis ser. Sou sem moral, sem caráter ou qualquer forma de respeito pela vida e por sentimentos.


Mereço o Malebolge.

Todo crime será julgado... Todos os culpados pagaram pelos crimes cometidos

O Cinismo é a arma dos infelizes.
(Andreas "Baby" Martins", extraido do livro Todas as minhas Mulheres... (este livro nunca foi lançado, pelo menos não por mim))
Obs. O titulo do livro foi circunstancialmente alterado para evitar um processo de calúnia e difamação.